Nos grilhões do coração e da paixão
Entre a solidão e os espinhos
Em meio a verdades e mentiras
Entre guerras e revoluções
É dessa maneira que vivo desde o dia em que partisses...
O meu coração.
Luto para encontrar caminhos alternativos que não cruzem o seu
Luto para purificar meu espírito de todo o rancor e raiva que sinto
Luto para libertar meus pensamentos do obscuro que abduziu a minha mente
Luto para me libertar do passado que carrega o seu nome
Que nem ouso pronunciar
Pois me trazem recordações que sei que nunca mais se repetirão
Pois a vida nunca nos dá uma segunda chance
O que me resta a fazer é sentar e esperar que eu mais uma vez esteja errado
E que a vida me abra essa exceção
De viver tudo novamente e quem sabe dessa vez acertar.
Claudenor de Albuquerque