A última purpurina
Da quarta feira de cinzas
Empresta seu tom de saudade
Grudada ao suor de quem pula
E a alegria aparentemente infinita
termina levando consigo a música
Quem trabalha no outro dia
Junta seus cacos e se manda
Deixando as solitárias purpurinas
Pro pessoal da limpeza dar conta.
Claudenor de Albuquerque