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Você acabou de adentrar no mais íntimo do meu ser, na parte onde a poesia reina, onde o instinto poético que me foi presenteado de nascença, me fez exprimir os mais variados sentimentos, onde toda fúria e amor se mesclaram concedendo asas à minha imaginação para combinar cada vernáculo e construir tudo que reside aqui. Aproveita e partilha desse ímpeto...


quinta-feira, 1 de julho de 2010

A Saga de Um Sertanejo


Feições cansadas de um guerreiro
Atuante numa natureza verdadeiramente morta.
Tez morena e ressecada do impiedoso sol que insola.
Canto afônico que num lamento, ecoa sertão adentro.
Gibeira de couro surrada, montado num alazão que de sede arfa
Os filhos perecendo de fome tem nas mãos uma única bolacha
O gado começa a padecer e o desespero jorra
O jeito é apelar pra Nossa Senhora
O desejo de deixar a terrinha já nasce
mas o temor do que o espera o torna covarde
Com esperança no coração sonha ainda com uma benção
Que traga a chuva e a alegria para poderem tocar suas vidas.

Claudenor de Albuquerque
Comentários
6 Comentários

Comentário(s)

6 comentários:

Rafael disse...

Gostei...é..vc escreve bem até..!
abraço...Rafael

Claudenor disse...

Muito obrigado !

Anônimo disse...

vc escreve mt bem, parabens to adorando tds q li ate agora!

Claudenor disse...

Continue acompanhando, pois sempre que puder estarei postando mais.

Anônimo disse...

Gostei bastante :)

Claudenor disse...

Muito obrigado...Espero que vc acompanhe as minhas postagens. Valeu pelo post.

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