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Você acabou de adentrar no mais íntimo do meu ser, na parte onde a poesia reina, onde o instinto poético que me foi presenteado de nascença, me fez exprimir os mais variados sentimentos, onde toda fúria e amor se mesclaram concedendo asas à minha imaginação para combinar cada vernáculo e construir tudo que reside aqui. Aproveita e partilha desse ímpeto...


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sapatos Velhos


Sapatos velhos
De solados gastos
Baratos e molambentos.
Já pisaram os arados
E a terra cinzenta.
Os mesmos sapatos
Que os seus suportaram
Sobre os meus apoiados.
Sapatos de cadarço
Que sempre desamarravam
Você com o mesmo laço
Amarrava e sorria
Esse mesmo sapato
Usei no último abraço
Que sumiu no espaço
E só eles restaram.


Claudenor de Albuquerque
Comentários
2 Comentários

Comentário(s)

2 comentários:

Alex Andrade disse...

Gostei!

E só os sapatos restaram.

Sou do versos outono. já faz uns dias que estou acompanhando seu blog... muita coisa boa por aqui. continue ;)

Claudenor disse...

Muito obrigado! Continue acompanhado o blog...um grande abraço e valeu pelo apoio!

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