Espero o fim das aparências
Da futilidade
Das máscaras
Da brisa que sempre esteve aqui.
Quero vento, tempestade, chuva, roupa molhada e prazer desmedido
Quero deletar de mim o medo de viver
Tentar, sorrir, errar, amar, e de ser eu.
Quero comer carne vermelha
Correr na areia
Falar de boca cheia
E fazer o que eu quiser.
Não tolero ordens
E tampouco faço o que os outros esperam.
Quero abolir o óbvio e o banal
Nem sempre ser normal
E nem sempre tomar a decisão correta.
Quero esquecer os problemas
Refletir sobre o amor
Fazer amor
Esquecer o que passou
E as tristezas, as lágrimas e a solidão superar.
Viver sem fronteiras
Sem limites
Medos ou preocupações
Para enfim ser feliz
E aproveitar o pouco tempo que me resta.
Claudenor de Albuquerque